Este blog tem o intuito de ser uma sala de discussão e troca de idéias sobre os filmes, livros e músicas que mais gostamos.
Quem se identificar entre e será bem-vindo.
Acho que alguns de vocês devem ter visto minha postagem do último sábado, no qual mostrei um vídeo de abertura dos Simpsons do episódio de Halloween (A Casa da Árvore dos Horrores XXIV). Parece que o vídeo encheu as caixas de e-mail da FOX, e isso remeteu a uma outra ideia: uma abertura da série em homenagem à Obra de Tolkien.
O episódio foi exibido na FOX gringa no domingo, 3 de novembro.
Quer dar uma espiadinha?
A Fox do Brasil ainda não prevê quando será a exibição nos televisores brasucas. Se bem que, se você assistiu por aqui mesmo, então tá tudo certo, né?
Sempre me julguei grande fã da série Rurouni Kenshin, publicada aqui no Brasil como Samurai X. Este ano, fãs de anime clássico como eu tiveram um belo susto: o live action da série estava pronta para ser recebida pelo país e até exibida em alguns cinemas.
Confesso que demorei um pouco para ter acesso. O meu amigo Neco chegou a me oferecer o arquivo, mas por infelicidade nenhum de nós tinha um pendrive à mão para fazer a cópia. Por fim, a HBO passou a obra-prima (às 2h00, no horário de Brasília) e tive, finalmente o privilégio de assisti-lo.
Todos nós, que esperávamos pelo filme estávamos presos numa pequena espiral de angústia, parecida com a que tivemos quando "Os Vingadores" era lançamento: "Qual saga será usada?" , "Quais vilões aparecerão?" , "Quais atores?" , "Terá mesmo ficado bom?" e, é claro, "Seja um bom filme, por favor!"
Hora certa, televisão ligada, e ali estava eu. E comigo estava toda a minha adolescência (bem menos gorda) e o tempo em que minha maior preocupação era ter R$ 3,50 para continuar minha coleção de mangás. Aliás, só posso dizer que ela é completa graças ao meu amigo Andrezinho (que me comprou a edição especial). Ah, sim, então o filme começou...
Kenshin Himura
(de novo)
Que boa surpresa! Sem aquela frieza dos atores nipônicos, com personagens e figurinos respeitados e com um enredo muito bem escolhido.
A parte mais complicada seria o roteiro: são muitas sagas, muitos mangás e episódios de anime. Talvez as opiniões tenham se chocado um pouco, mas na minha opinião combinar as sagas e extrair alguns dos mais chocantes dos personagens de toda história foi radical e, de certo modo, uma ótima jogada.
Cenas como a que Kenshin veste o kimono vermelho (que antes não aparecia, no desenrolar do filme) deixam fãs do mesmo naipe que o meu arrepiados.
A jogada de combinar as sagas foi boa. Conseguiu colocar muitos personagens que os fãs esperavam sem desrespeitar o enredo-núcleo da série. Ruroni Kenshin ficou famoso no Brasil pela exibição na Globo (muito censurada), pela exibição no Cartoon Network, pela publicação dos mangás pela JBC e agora, finalmente, pelo longa-metragem.
A seguir tem um pequeno sumário do que existe e do que foi usado no longa-metragem, para que se veja a complexidade do trabalho do roteirista. Sugiro que você tenha tempo pra ler.
De toda a forma, me despeço por aqui!
Até a próxima, samurais!
Saiu o primeiro trailer do novo filme dos X-Men.
“Dias de um Futuro Esquecido”conta a história de um futuro no qual os mutantes são caçados pelos Sentinelas e precisam da ajuda de um grupo um tanto quanto inusitado, eles mesmos, mas no passado.
O programa será focado no comissário de polícia James Gordon e os gênios do crime
O canal de televisão Fox vai lançar uma série sobre o Batman no próximo ano. O filme e as revistas em quadrinhos do icônico super-herói vão dar um salto para a telinha em 2014. A série, chamada de Gotham, será focada no comissário de polícia James Gordon - mais recentemente interpretado por Gary Oldman na trilogia O Cavaleiro das Trevas, dirigida por Christopher Nolan.
A nova série recebeu um compromisso para uma temporada completa, que normalmente tem entre 13 e 22 episódios.
Gotham servirá como mais um capítulo da clássica história de Batman e verá Gordon ficar cara a cara com alguns gênios do crime, que dão à fictícia Gotham City sua reputação de ser umas das cidades com mais criminalidade do mundo.
O produtor de O Mentalista, Bruno Heller será o produtor executivo da série, que tem estreia prevista para o ano que vem.
Gotham vem do canal de televisão Warner Bros., que produziu anteriormente a série 'Smallville' - baseada na história do Super Homem, bem como a série Arrow.
A série marca o mais recente programa de televisão baseado em quadrinhos depois da série da Marvel Agents of S.H.I.E.L.D, que é resultado da sequência de Os Vingadores.
Christian Bale recentemente interpretou Batman nos filmes de Nolan. No entanto, Ben Affleck será o próximo ator a viver o herói na telona, na continuação de Homem de Aço, que vai ter Batman cara a cara com o Super Homem.
Em entrevista recente, Ben Affleck afirmou que não se intimidou com as críticas sobre ter sido escolhido para viver Batman nas telonas.
O diretor de Argo aprendeu a ignorar as críticas pessoais ao longo dos anos e admite não ter se deixado abater pelo turbilhão de comentários negativos e ironias por ter sido selecionado para viver o super-herói na sequência de O Homem de Aço.
O ator - que sempre foi fã do personagem da DC Comics - também revelou que os chefes da Warner Bros agendaram uma reunião para tranquilizá-lo e aconselhá-lo a ignorar os comentários negativos.
Titanic recebeu 11 Oscars das 14 indicações que teve, o que empata com Ben-Hur, que recebeu 12 indicações e com O Senhor dos Anéis, que recebeu 11 das 11 indicações. Porém, se houvesse Oscar para maior quantidade de erros, Titanic venceria os dois. Até agora foram contabilizados 242 erros em Titanic, perdendo apenas para Jurassic Park, com 274.
Antes das filmagens de "Uma babá quase perfeita", Robin Williams saiu pelas ruas vestindo sua fantasia de Senhora Doubtfire, como um teste de que seu papel fosse bastante convincente. Ele chegou a comprar um livro em uma livraria sem ser reconhecido.
Em Jurassic Park, a cena em que o tiranossauro empurra o vidro de um dos veículos do parque com a cabeça é mais real do que parece. A ideia era apenas fazer o dinossauro bater no veículo. O vidro acidentalmente caiu e as crianças usaram-no como escudo por instinto. Como o vidro acidentalmente se soltou, o susto das crianças (e por consequência, seu grito) foi real.
A cabeçada que Gandalf acerta em uma das sustentações do telhado da casa de Bilbo Bolseiro, no Condado foi real. O diretor decidiu não cortar a cena, pois ela conseguiu dar noção à diferença entre os tamanhos de um humano e de um Hobbit.
Pocahontas é uma história real, mas seu filme suaviza algumas verdades chocantes: ela tinha apenas 11 anos de idade quando conheceu John Smith e, embora tivesse um caso amoroso com ele, acabou casando com outro personagem da história: John Rolfe. A animação usou a voz de Irene Bedard, que acabou servindo também de modelo físico para a protagonista.
Michelle Pfeiffer feriu-se com um chicote em "Batman, o Retorno". Ela fazia a antagonista Mulher-gato e, em uma cena em que arrancava as cabeças de 3 manequins o chicote voltou e encontrou seus lábios. Um corte que foi suavizado pela equipe de maquiagem.
Mickey Mouse já apresentou vencedores do Oscar. Nessa ocasião, Mickey esqueceu em qual bolso havia colocado o envelope com o nome vencedor, vira seu paletó, esvaziando seus bolsos, de onde saem vários objetos como um patinho de borracha e o Anel da trilogia de O Senhor dos Anéis.
O Autor e Desenhista Akira Toryama confirmou esta semana no japão que será lançado no próximo ano uma nova temporada animada de Dragon Ball Z.
Não foi revelado os detalhes de direção , mas segundo algumas fontes japonesas , a série está prevista para ter 200 episódios e nos mostrará um grande vilão e ainda sim será produzida pelo Estúdio Toei Animation que pretende trabalhar com o próprio Akira Toryama na produção.
O Motivo da nova temporada se deu por causa dos dois bilhões arrecadados nos cinemas este ano com o longa Dragon Ball Z: Kami to Kami e que ainda tem um grande potencial em lucros , já que ainda será lançado no Brasil e em 39 países em breve. A Toei ainda confirma que Dragon Ball Kai terá uma nova temporadaexclusiva para as Américas em julho, que já começará a ser exibido primeiramente no Estados Unidos.
Se você não é um daqueles caras que pensam que créditos nos filmes não servem pra nada (exceto esconder as cenas finais dos filmes da Marvel), você já deve ter reparado que é sempre um aglomerado de gente atrás das películas. Tem diretor, roteiristas, revisores, atores, dublês, figurantes, motoristas e... bem, você não tem o dia todo para ler um verdadeiro catálogo, não é?
Tem vezes que um desses tem que mostrar muita habilidade no seu ramo para salvar o filme. Coisas que o cara... Peraí! vamos chamá-lo assim: cara, portanto toda a vez que você ler "o cara" eu especifico quem foi, ok?
Então... o cara recebe o roteiro e exclama "Mas que porra é essa, diretor?" - Mas, no fim das contas, acaba contornando a situação de alguma forma e salvando o que poderia ser um dos pontos mais fraquinhos do filme. Caras como, por exemplo...
1 - Zack Snyder - em Watchmen -
Esse nome você já leu e tá na moda olhar o currículo dele, após "O Homem de Aço", né?
Mas curte aí: nosso amigo Zack recebeu o roteiro baseado na obra-prima das HQs de Allan Moore, com uma cena um tanto chocante: o personagem Rorscharch prende com uma corrente um criminoso em um móvel de uma casa e jogou-lhe uma serra pequena para que ele se salvasse. O criminoso suplica: "Essa serra não corta metal." - Rorscharch simplesmente começa a pôr fogo na casa e diz: "Mas corta carne. Se eu fosse você, me apressaria, o tempo está acabando!" - e vai calmamente até a rua assistir aos fogos e certificar-se de que sua vítima não escapou.
Agora estou ouvindo sua exaltação: você viu essa cena em outro filme: Jogos Mortais (1). Leigh Whannell e James Wan (roteiristas de Jogos Mortais), muito provavelmente leram Watchmen e se deixaram influenciar.
Aí, voltando ao Snyder... que pega a revista em quadrinhos e suspira: "Caralho! Uma das melhores cenas dessa HQ e eu vou ter de adaptar, pra não ser acusado de plágio pela ignorância popular!"
Enquanto você ficava achando chocante o que Jigsaw fez com um médico e um fotógrafo, Rorscharch já havia feito com um sequestrador e assassino...
Snyder teve de reinventar a cena, e a transformou no massacre do Cutelo, uma cena pavorosa. Mas, você sabendo que a cena original era mais legal, não mandaria a crítica para o caramba-à-quatro?
2 - Raúl Juliá - em Street Fighter (a batalha final ) -
Raúl Juliá era um cara bacana. Fez seu nome em vários filmes, como a fantástica "trilogia de dois filmes" da Família Adams, Amazônia em chamas, O beijo da mulher-aranha entre outros...
Segura aí, que eu vou dar uma pausa. Street Fighter -o filme- era esperado por gamers como eu, nos anos 90... não foi apenas um "tapa na cara da sociedade", mas um chute no saco da coitada.
Em um mundo perfeito, todo o filme baseado em jogo exigiria que o roteirista e o diretor, no mínimo, tivessem acesso à historyline do jogo e ao final. A impressão que esse filme me deu é que alguém fez uma brincadeira muito sem graça com Steven E. de Souza, roteirista e diretor, senão o próprio resolveu pregar essa peça nos gamers.
Mas ali estava nosso amigo RJ, poucos meses antes de diagnosticar o câncer de estômago que o levou deste mundo. Vestido pelos figurinistas, recebendo últimas informações, já que havia estudado o roteiro... Concluiu: seu papel era ridículo. Entendeu que Bison era um lunático e fez todo o possível para que Street Fighter não fosse uma completa tragédia. Antes da edição conclusiva, Raúl Juliá não resistiu, chegou a ganhar menção honrosa nos créditos finais do filme.
3 - A direção de dublagem da Visual Filmes - Battle Royale -
Aqui estou eu falando de Battle Royale de novo. E alguns de vocês já estão chateados comigo. De fato, assisti pelo menos 6 vezes o filme, como você deve saber se leu isso aqui.
A dublagem brasileira está entre as melhores do mundo, e isso se dá a uma preocupação com os "encaixes" entre o que foi dito e o tempo que se tem para repassar a mesma mensagem no idioma da terrinha verde-amarela.
Chamou-me a atenção quando essa diferença se aplica do japonês para o português, especialmente na cena das instruções do jogo.
Antes do play, aviso: cena forte!
Essa é a dublagem americana, mostrando porque a nossa é beeeeeem melhor.
E eu simplesmente revirei o youtube atrás dessa mesma cena dublada, ou pelo menos no áudio original...
4 - Peter Jackson - O Senhor dos Anéis -
Esse genial cineasta dirigiu e produziu toda a trilogia de O Senhor dos Anéis! Não é preciso dizer muito mais que isso, né, Cassius?
Caso você não seja deste planeta, cada livro dessa trilogia é mais do que longo. Peter Jackson conseguiu resumir mais de 3.000 páginas em 9 horas de filme, sempre respeitando a ambientação, a fotografia, o clima que Tolkien havia posto no papel, desagradando pouquíssimos fãs e convertendo milhões à cinefilia e à leitura sem precedentes.
Imaginem o peso que esse cara sentiu quando atendeu seu NOKIA 2280 (que era tecnologia de ponta na época) e soube que era a direção executiva da New Line Cinema dizendo "Escutaaki rapá... que tu acha de pegar uns 8 anos dessa tua vida e enfiar o nariz na obra-mór do véio Tolkien e no final ter o nome em um dos maiores filmes já feitos no mundo?"
E, para a sorte dos fãs, o bom Peter não parou por aí. "O Hobbit", como você já deve saber, será uma épica trilogia...
Bryan Cranston vai viver Lex Luthor nos próximos seis filmes baseados nos personagens da DC Comics
O astro do seriado Breaking Bad, Bryan Cranston, que é o novo intérprete do arqui-inimigo do Super-Homem, assinou um contrato longo para viver Lex Luthor nos próximos seis filmes baseados nos personagens da DC Comics. Ele também estará em Homem de Aço 2.
A Warner Bros. estaria esperando até o fim de setembro para fazer o anúncio oficial. Uma fonte contou ao site Cosmic Book News: ''Cranston é verdadeiramente o ator dos sonhos para viver Luthor''.
Esta semana também foi anunciado que Ben Affleck estará ao lado de Henry Cavill no papel de Batman na sequência, o que gerou algumas reações contrárias dos fãs do Homem de Aço.
Uma petição online que Affleck não seja o novo Homem Morcego já reuniu mais de 67 mil assinaturas no site Change.org.
John Roden, que começou o movimento, escreveu: ''sua habilidade de atuação não chega nem perto de ser convincente como Bruce Wayne e ele não fará jus ao papel. Ele não é intimidador o suficiente para o papel de Batman. Batman é alguém que gera medo nos corações dos homens. Sua interpretação do Demolidor foi atroz e ele não está remotamente próximo de um ator de ação ou de um super herói''.
Mas os fãs terão que se acostumar com Affleck como Batman. Uma fonte disse que ele concordou em fazer vários filmes, o que poderia incluir um novo filme do Batman, depois de recente trilogia estrelando Christian Bale.
A preocupação dos fãs em relação à escolha de Ben Affleck para viver Batman no próximo longa do Superman deve estar aumentando. Isso porque, de acordo com fontes da Warner Bros. ouvidas pelo site The Hollywood Reporter, o ator não vai viver o herói da DC Comics apenas em Batman vs Superman: ele o encarnará em uma série de outros filmes, a exemplo de Robert Downey Jr. em Homem de Ferro.
De acordo com matéria da página, publicada neste fim de semana, os produtores do longa foram atrás de outros nomes, como Josh Brolin e Ryan Gosling, para o papel do milionário perturbado Bruce Wayne. No entanto, eles não gostaram da ideia de fazer sequências - algo que desde o início atraiu Affleck.
As negociações com os agentes Patrick Whitesell e Sam Fischer teriam começado logo depois do fim das filmagens de Homem de Aço, lançado no mês passado nos cinemas brasileiros. As conversas teriam sido tão secretas que nem altos executivos da Warner e da agência de talentos WME tinham conhecimento de sua existência.
Segundo fontes, Affleck assinou um contrato que o tornará Batman por uma série de longas - além da sequência de Superman, provavelmente para uma nova franquia do Homem Morcego e, as apostas são altas, para interpretá-lo no há muito aguardado filme da Liga da Justiça.
Em tempo: por mais que Affleck não seja a escolha aguardada, é sempre bom lembrar que Heath Ledger, imortalizado na pele do vilão Coringa, foi incrivelmente criticado quando escalado para vivê-lo em O Cavaleiro das Trevas. O papel lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, um ano após sua morte, em 2009.
Ben Affleck viverá Bruce Wayne no próximo filme do Batman (Superman-Batman, no título original), anunciou, nesta quinta-feira, o estúdio Warner Bros.
De acordo com o site IMDB, Affleck será o oitavo ator a interpretar Wayne, seguindo Christian Bale, George Clooney, Val Kilmer e Michael Keaton.
"Sabíamos que precisaríamos de um ator extraordinário e Ben Affleck com certeza se encaixa"(discordo), declarou o vice-presidente da Warner, Greg Silverman, durante o anúncio.
Dirigido por Zack Snyder, que também trabalhou em O Homem de Aço, Superman-Batman deve ser lançado mundialmente em julho de 2015. Henry Cavill viverá o Super-Homem na produção.
De 1999, feito no Brasil. Dirigido por Marcelo Massagão. O filme é um apanhado geral de imagens reais ou fictícias, traçando uma linha sobre o século XX: o século que tirou os cavalos das ruas e colocou o homem sobre (e sob) a máquina, além de explorar outros aspectos existenciais como a brevidade da vida e a evolução da qualidade de vida no decorrer do século.
Diferente dos filmes com enredo, esse é dotado de imagens marcantes e famosas, muitas vezes de outros filmes e de noticiários, geralmente relatando pessoas anônimas, ou inventando biografias, mas sempre passando a ideia de que o tempo passa e as pessoas "torram" suas vidas de algum jeito, seja ele em uma só crença...
M. Reisfeldt (1867 - 1911)
Alfaiate parisiense que tentou saltar do alto da Torre Eiffel
usando uma capa que o próprio confeccionou.
Objetivo: voar
Monge Mahayana (1897 - 1963) Durante uma manifestação na cidade de Saigon, Vietnã
do Sul, ateou
fogo em seu próprio corpo em protesto a ditadura religiosa
...ou lentamente, aguardando por uma aposentadoria ou pela morte.
Juan Domingues (1903 – 1995)
Trabalhador do campo.Nunca viu uma imagem de TV. Nunca foi para a Guerra. Gostava de Coca-Cola.
Ainda tem histórias de personalidades famosas...
...e de outras, nem tanto... mas que poderiam ter passado em frente à sua casa.
Talvez, todos com as mesmas dúvidas e mesmos medos.
A mensagem do filme é ambígua, mas é o papel do filme, afinal. Os dilemas existenciais, a felicidade, o abstrato, o psicológico, o que fizemos de nossas vidas para dar-lhe um sentido... e preciso parar por aqui, para que vocês venham a assistir o filme e me contar o que acham.
Diferente de tudo que você pode ter assistido antes, ganha aí o selo de estreia: Um d'Os melhores do mundo.
Filme de suspense e terror dirigido por Jaume Collet-Serra, com 4 produtores, incluindo o trabalho de Leonardo DiCaprio (sim, ele não é só um rosto das telonas, ele não é só Titanic, e ele não é só um maricas...). Em especial, o filme deu destaque à jovem Isabelle Fuhrman, que é a protagonista antagônica da trama.
O enredo é composto de um drama bastante pesado, sobre um casal (Kate, professora, com problemas com álcool e John, marido infiel e engenheiro) com dois filhos, um jovem comum e uma filha com problemas auditivos. O terceiro filho do casal não sobrevive ao processo do parto e a terapeuta do casal recomenda a adoção de uma criança como terapia, especialmente para a mãe.
O casal encontra em um lar de freiras a pequena Esther, de aparentes 9 anos de idade, cantando, tocando piano e pintando com dons incomuns para uma criança normal. Encantados, adotam-na, sabendo de seu passado difícil, sendo a única sobrevivente de um incêndio residencial na Rússia.
A família a recebe bem, mas Daniel (filho legítimo do casal) visivelmente a reprova. Na escola, Bulling certo, devido às implicâncias do menino, todas as crianças a perturbam por seu modo de vestir, falar e se portar. E meio a uma briga, Esther deixa cair uma bíblia com fotos de homens, o que piora gravemente a situação. Sabendo do ocorrido, a madre de onde a jovem fora adotada descobre que Esther teve um passado duvidoso, brigas contínuas na escola e a origem do incêndio como criminosa, mas sem suspeitos. A jovem sabe que a madre desconfia de algo e arquiteta um plano para silenciá-la...
Se você não assistiu ao filme, um aviso: drama psicológico, tortura física e psicológica. Mas quem somos nós sem um pouco desse masoquismo psíquico? Um terror não é tão bom se não mexer com o emocional, e é justamente o que "A Órfã" faz com os expectadores. Não um terror nojento ao estilo Sexta-feira 13, nem tão vazio quanto Atividade Paranormal, mas atormenta através das angústias de Kate, que tem noção de que a adoção de Esther fadou a família à ruína. Acredite, a mocinha não deixará a mãe adotiva em paz, por motivos que não posso spoilerizar, mas tem desculpas bem melhores que as dos assassinos da série Pânico...
A lógica desse filme (de 2009) também há de deixar muita gente de cabelo em pé. Descobrir se Esther é tudo aquilo que aparenta, se Kate é mais problemática do que o filme revela inicialmente ou se as crianças da escola foram cruéis a ponto de desencadear a fúria na órfã são apenas alguns dos dilemas em que você se encontrará ao longo do filme.
Você já deve ter assistido algum filme em que prisioneiros, ou guerrilheiros, ou mutantes, ou qualquer outro grupo pessoas com modo de vida hostil tenha de ficar em uma ilha até que apenas um indivíduo sobreviva, certo? Battle Royale é um desses. Mas de uma maneira um tantinho mais original: o que você faria se o grupo convocado fosse a sua turma de formatura do ensino médio?
Battle Royale ultrapassa a barreira do "terror à sangue frio" e passa ao terror psicológico, do qual eu não exageraria se eu dissesse que atinge certas particularidades ou intimidades. Pensemos no garoto gordinho que sofria bulling nos primórdios dos tempos colegiais; ou na menina tímida que queria passar despercebida, mas era zombada pelo tamanho ou pelo jeito de ser; pensemos nos superprotegidos pelos pais com algum tipo de influência social... e assim por diante. A obra passa a refletir sobre o impacto social e as consequências de quem fomos e somos.
As origens do filme são interessantes. Battle Royale foi, primeiramente, um livro de 1999, escrita pelo japonês Koushun Takami. Em 2000 o filme estava lançado, quase na mesma época do mangá. É claro que mangá e livro superam filmes por poderem se ater a detalhes e especificações, mas quem leu pelo menos um dos dois privilégios conseguirá compreender melhor algumas ações (ou seu resultado) no filme. (Particularmente, li o mangá e assisti ao filme, até dando umas pausas pra reconhecer os caras. E gostei de fazê-lo.)
O enredo
(Ah, sim. Para que eu fale do enredo já digo que não se preocupem, não usarei cenas de mal gosto. Pelo menos eu tentarei.)
Num futuro breve, parte do Japão separou-se e tornou-se a República do Leste Asiático. O autoritarismo tomou conta da sociedade, proibindo expressão gratuita como Rock, festas e a maioria dos hábitos juvenis. A rebeldia ainda existe, mas é menos explícita. Para que as turmas escolares se portem de maneira civilizada, o Governo da RLA criou "O jogo", onde as turmas formandas são sorteadas para uma ilha em que só haverá um vencedor, e este deverá ser o único sobrevivente.
Isso não é TeleCurso!
Não haverá revisão!
As regras:
Aqueles que protestaram ou que simplesmente se recusaram
a ouvir as regras não precisaram participar do jogo
1 - Qualquer coisa vale para matar um colega.
2 - Cada participante ganhará uma mochila com ração, água, um mapa e uma arma aleatória.
3 - A ilha é dividida em quadrantes. Uma coleira está no pescoço de cada participante, que explode se ele pisar em um "quadrante proibido". Os quadrantes proibidos são anunciados pelos auto-falantes da ilha.
4 - Se ninguém morrer em 24 horas consecutivas ou se houver mais de um sobrevivente dentro de 72 horas, todas as coleiras explodem.
5 - A ilha era anteriormente habitada, então os jogadores têm livre acesso à casas, galpões e tudo que encontrarem. Porém, microfones e câmeras existem ao longo da ilha, para que tanto governo quanto população assistam ao jogo.
6 - Se as coleiras enviarem sinal de apenas um sobrevivente, esse será o vencedor.
Noriko e Shuya jogando
Da turma selecionada, pode-se destacar alguns:
Shuia e o sangue de seu amigo
sobre o uniforme
Shuya Nanahara (roqueiro e protagonista da história). O melhor amigo de Shuya morre às vésperas do jogo, numa demonstração de como as coleiras explodem. Antes da morte, ele conta a Shuya que era apaixonado por Noriko, uma jovem colega. Quando o jogo começa, Shuya encontra Noriko e a ajuda por um tempo. Após alguns conflitos com outros colegas, eles encontram Shogo Kawada, que por ironia do destino havia sido o vencedor d'O Jogo anos atrás. Shuya foi contemplado com uma tampa de panela como arma. Noriko com uma faca, e Shogo com uma espingarda calibre 12mm.
Shogo Kawada
O homem com a experiência
Shinji Mimura (jogador de basquete, pegador). Shinji é um dos melhores esportistas e teve problemas com os colegas de time, sempre pensando ser o jogador da vez. No jogo, Mimura encontra seu melhor amigo e confecciona uma bomba para explodir a base governamental da ilha, para que o jogo acabe antes que mais colegas se matem.
Hiroki Sugimura (lutador de kenpô, pacifista). Sugimura é calado, mas sempre um bom amigo da turma. Embora tenha ganhado uma pistola, no mangá confeccionou mais algumas armas, como um bastão (retirado de uma vassoura) e lâminas esculpidas em madeira.
Kiriyama no mangá oficial de Battle Royale
Kiryiama - o personagem mais polêmico na adaptação mangá-cinema. O Kiryiama do mangá é um misterioso super-dotado e líder de uma violenta gangue, que resolve o que fazer quanto ao jogo com um lance de uma moeda (se desse "cara", reuniria sua gangue e derrubaria a sede do governo na ilha; se desse "coroa", jogaria O Jogo sem piedade). Já o Kiriyama do filme entra na turma voluntariamente para jogar. Ambos ganham uma submetralhadora Ingram e muitos cartuchos, além de matar alguns dos que possuem mais armas de fogo.
Mitsuko usando suas armas
(no mangá)
Mitsuko Souma (prostituta e líder da gangue das garotas). Souma usa sua fama de perversa para assustar as meninas e a fama de prostituta para atrair os rapazes para suas armadilhas. Sua arma aleatória é uma foice e ela promete ser o "anjo da morte" do Jogo.
Além de toda a onda de terror tocada pelos antagonistas, ainda há o suspense das pessoas confiáveis e das neutras. As pessoas em dúvida quanto as reações das outras ante uma situação como a que o jogo as coloca traz à tona tudo o que significaram desde o primórdio da vida estudantil.
Mitsuko Souma...
...satisfeita com a situação dos colegas...
A amizade vencerá
as regras do Jogo?
Tampouco filme, nem mangá chegam a fazer considerações sobre o autoritarismo ou a ditadura, mas coloca em xeque questões existenciais e reflexões morais sobre a amizade, a confiança e, sobretudo, as consequências de sua imagem para o grupo de colegas e amigos. Pessoas que nunca conversaram, pessoas que sempre se falaram, rivais em competições, tímidos, prepotentes, todo o tipo de aluno... o que nos leva a pergunta: e se fosse com você e a sua turma de ensino médio?
Embora seja um tanto contraditório, o número de pessoas que se apaixonou pelo suspense, a ponto de procurar o livro, que só tem versões em Japonês, Inglês americano, Inglês britânico e Alemão. Por outro lado, o mangá teve tradução para mais de 60 países, incluindo o Brasil, pela Conrad editora, que teve problemas administrativos pouco antes o encerramento do mangá, de 15 edições.
Já o filme teve um empurrãozinho da Visual Filmes, com um excelente trabalho de dublagem (considerando as dificuldades na adaptação de vozes, tempo e conteúdo), como também o trabalho da legenda.
É inevitável mencionar o filme sem tocar no mangá, por questões de diferença, embora a história básica seja a mesma. Alguns nomes foram trocados, além das histórias paralelas não poderem ser completamente exploradas. Não recomendo esse filme a pessoas com problemas de coração, pessoas que não podem ver sangue e pessoas que tiveram os estudos de Ensino Fundamental e Médio como o meu.