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Kenshin Himura |
Sempre me julguei grande fã da série Rurouni Kenshin, publicada aqui no Brasil como Samurai X. Este ano, fãs de anime clássico como eu tiveram um belo susto: o live action da série estava pronta para ser recebida pelo país e até exibida em alguns cinemas.
Confesso que demorei um pouco para ter acesso.
O meu amigo Neco chegou a me oferecer o arquivo, mas por infelicidade nenhum de nós tinha um pendrive à mão para fazer a cópia. Por fim, a HBO passou a obra-prima (às 2h00, no horário de Brasília) e tive, finalmente o privilégio de assisti-lo.
Todos nós, que esperávamos pelo filme estávamos presos numa pequena espiral de angústia, parecida com a que tivemos quando "Os Vingadores" era lançamento: "Qual saga será usada?" , "Quais vilões aparecerão?" , "Quais atores?" , "Terá mesmo ficado bom?" e, é claro, "Seja um bom filme, por favor!"
Hora certa, televisão ligada, e ali estava eu. E comigo estava toda a minha adolescência (bem menos gorda) e o tempo em que minha maior preocupação era ter R$ 3,50 para continuar minha coleção de mangás. Aliás, só posso dizer que ela é completa graças ao meu amigo
Andrezinho (que me comprou a edição especial). Ah, sim, então o filme começou...
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Kenshin Himura
(de novo) |
Que boa surpresa! Sem aquela frieza dos atores nipônicos, com personagens e figurinos respeitados e com um enredo muito bem escolhido.
A parte mais complicada seria o roteiro: são muitas sagas, muitos mangás e episódios de anime. Talvez as opiniões tenham se chocado um pouco, mas na minha opinião combinar as sagas e extrair alguns dos mais chocantes dos personagens de toda história foi radical e, de certo modo, uma ótima jogada.
Cenas como a que Kenshin veste o kimono vermelho (que antes não aparecia, no desenrolar do filme) deixam fãs do mesmo naipe que o meu arrepiados.
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Takeda - Yahiko - Sanosuke - Kaoru - Kenshin - Jin-e - Megumi - Saito |
A jogada de combinar as sagas foi boa. Conseguiu colocar muitos personagens que os fãs esperavam sem desrespeitar o enredo-núcleo da série. Ruroni Kenshin ficou famoso no Brasil pela exibição na Globo (muito censurada), pela exibição no Cartoon Network, pela publicação dos mangás pela JBC e agora, finalmente, pelo longa-metragem.
A seguir tem um pequeno sumário do que existe e do que foi usado no longa-metragem, para que se veja a complexidade do trabalho do roteirista. Sugiro que você tenha tempo pra ler.
De toda a forma, me despeço por aqui!
Até a próxima, samurais!